Assinala-se este mês, a Semana Mundial pelo Parto Respeitado, entre 7 e 13 de Maio.
Como em tantas outras coisas no nosso país, é mais uma efeméride que passará facilmente despercebida à maioria das pessoas, infelizmente.
No nosso país ainda não há uma grande consciência do que é isso do “parto humanizado” e facilmente os médicos e directores de Unidades de Saúde associam o termo a equipamentos tão cómodos quanto sofisticados, bem como a equipas mais simpáticas e atenciosas.
Ao mesmo tempo, felizmente, tem-se assistido a um maior interesse da opinião pública sobre a temática do parto humanizado e as próprias mulheres, verdadeiras protagonistas da questão, estão a aperceber-se que um bom atendimento durante a gravidez e o parto não passa somente por aí e querem também sentir-se respeitadas e verdadeiramente informadas sobre as práticas comuns de atendimento.
Em Portugal ainda não há um conhecimento alargado das recomendações da Organização Mundial de Saúde no atendimento ao parto normal. Nem da parte dos médicos (que na sua maioria ignoram estas recomendações), nem da parte das utentes, que são mantidas na ignorância em relação às mesmas.
Na tentativa de fazer valer estas importantes recomendações, já há países, como a Argentina, que têm leis no sentido de salvaguardar os direitos dos pais e nascituros durante o processo do nascimento.
Por cá, a Humpar, da qual também sou sócia desde o início e delegada para o distrito de Santarém, é a associação que congrega esforços de vários quadrantes para que o Parto respeitado seja um realidade entre nós. Há várias congéneres estrangeiras: a Associação Amigas do Parto, e a Parto do Princípio ambas no Brasil, A Associação Dando à Luz, na Argentina e a El Parto es Nuestro, em Espanha, são alguns exemplos.
Para assinalar esta semana, resolvi deixar-vos todos os dias com um vídeo sobre o tema. Como ontem não tive oportunidade de o fazer, ficam hoje 2: o filme publicitário Por Tu Bien, de Icíar Bollaín, produzido pela El Parto es Nuestro, é um dos que nos faz pensar sobre os modelos de atendimento de forma irónica.
E o clássico dos Monthy Pyton “The meaning of Life” que satiriza, como só eles sabem, o excesso de tecnologia associado ao parto:
ritacor 
Execelente tópico!
Ainda bem que este assunto se começa agora a discutir. Que as mães comecem finalmente a exigir aos médicos (e a si próprias) aquilo a que têm direito: um parto humanizado, natural e diferente para todas. E que se lute pelo direito natural da criança de nascer quando se sente preparada, e não no dia e hora a que dá mais jeito ao obstetra ou á mãe.
Enfim, de volta à natureza.
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eu que não sofri as típicas dores do parto – sofri outras – não resisti a comentar. é que dar o nome de “Parto do principio” a uma organização deste género é simplesmente brilhante! :-)
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os videos são assustadores, embora, infelizmente, sejam a realidade de muitas futuras (e actuais) mães. Há que mudar!
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também não tinha conhecimento desta semana
e os vídeos demais!
obrigada pelo esclarecimento pela divulgação
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O vídeo é o máximo, revelando igualmente a actualidade desta questão … noutros países.
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Obrigada mais uma vez por nos esclareceres. Como já sabes, este é um assunto que me interessa e motiva bastante e fiquei agora com mais uns quantos sites a visitar para aumentar a cultura geral. Tendo sido tia outra vez há 3 dias, tenho-me questionado ainda mais sobre tantas coisas que voltei a ver… e não sabia da existência desta semana. Obrigada mais uma vez. Se vivesses aqui perto, não te safavas de um café com muuuuuuuuuuuuuuuuuuuitas perguntas, porque só mesmo pessoalmente ;) Fica para o meu próximo rebento ;) Beijos e obrigada pelo mail que ainda não te respondi …
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