7 coisas sobre mim


A Joana passou-me este desafio, que não tive coragem de recusar: )
Não tenho nada contra este tipo de “inquéritos internauticos“, mas também não acho que sirvam para conhecermos melhor uma pessoa: quem escreve conta aquilo que lhe apetece num determinado momento e quem lê interpreta à luz das suas próprias características individuais.
Mas como estas pontes entre nós também são importantes, aqui fica o meu contributo, onde constam 7 coisas sinceras acerca de mim, mas que obviamente não me definem enquanto pessoa.
Optei por partilhar convosco os gostos, em vez de entrar em detalhes demasiado privados

1 – gosto de enigmas, mistérios, lendas, puzzles, jogos de cartas (dos verdadeiros, não dos do computador), jogos de tabuleiro, de dançar e de dormir até tarde.

2 – Não passo sem música, mas tenho “ouvido duro” (é muito raro gostar de uma música nova à 1ª audição) assim como gostos bastante eclécticos (no top ten do meu Ipod convivem pacificamente géneros tão díspares uns dos outros como Ana Rita Simonka, Bauhaus, Caetano Veloso, The Doors, Janis Joplin, Lais, Leonard Cohen, Loreena McKennitt, Marisa Monte, PJ Harvey, Ravi Shankar, Sérgio Godinho, Velvet Underground ou Zeca Afonso). As primeiras músicas que me lembro ter aprendido de cor foram a “balada da Rita” do Sérgio Godinho e “ne me quitte pas” do Jacques Brell, que adorava por a tocar sozinha do gira-discos.

3 – Quando era adolescente achava que estava deslocada no espaço e no tempo, e que devia ter vivido nos anos sessenta, algures entre a beat generation americana e o maio de 68 europeu.

4 – Sou apaixonada pelo romantismo, em todas as suas facetas: ideológica, literária, musical e artística. Gosto de romances góticos e principalmente de Edgar Allan Poe, Oscar Wild e William Blake.

5 – Sou irreverente, teimosa, inconformista, nostálgica e optimista e credito no karma e reencarnação e nas leis do universo.

6 – Adoro cinema e não passo sem ver filmes. Tenho uma longa lista de favoritos, mas dos mais recentes que vi destaco: “the new world“, “water“, “nobody knows“, “the constant gardner“, “babel” e “the namesake“.

7 – Não tenho espírito de emigrante e não me vejo a ir viver para outro país. Apesar de tudo, gosto muito de Portugal e gosto de viver em Portugal.

Agora é suposto passar este desafio a mais 7 pessoas, e tenho imensa dificuldade em fazê-lo, porque a minha lista de feeds no google reader não é muito grande, nem eu tenho muito à-vontade com quem está do outro lado para o fazer…
Sendo assim, a Margarida, a Elsa, a Rosa, a Mariana, a Débora, a Mary e a Patrícia são as “cadastradas”, mas sem qualquer obrigação de resposta, como é obvio ; )

(mas olhem que acaba por ser divertido, ficar a pensar no que é que pode ser relevante sobre nós, mas ao mesmo tempo “contável” a estranhos…)

Boa semana – a minha será de férias do trabalho!

4 Comments

  1. Foi isso que gostei nisto :D o desafio de distinguir em mim aquilo que podia ser elevante para quem está do outro lado sem que isso definisse, como é óbvio metade do que sou, até porque, em última análise, posso ser sempre uma grande mentirosa ;) ou as coisas que não conto nas palavras que digo contarem mais de mim afinal, mas adorei saber mais de ti… Beijos!

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