segunda feira

…é sempre dia de novidades ;)

Para esta semana preparei mais dois conjuntos de camisola/top + calções, perfeitos para o tempo mais quente.
O tema continua a ser o mesmo tecido do capuchinho vermelho, transformado em roupas vermelhas, azuis, castanhas e brancas.
O meu preferido é o azul, talvez por ser uma cor que nunca vi por aí neste tecido, e fica lindo com calças de ganga!

Para a semana que vem, assinala-se mais uma “semana mundial pelo parto respeitado“, na qual eu já contribui com vários posts no ano passado.
Como é um tema “quente”, que toda a gente gosta de falar e ouvir falar, faço-vos uma sugestão:
Quais seriam os temas que mais gostavam de tratar?
Conto fazer cerca de 3/4 posts durante a semana que vem, para assinalar a efeméride e teria todo o prazer em falar sobre aquilo que mais quiserem.
Basta deixarem um comentário com o/os temas/temas que gostariam de ver abordados, para que eu tenha tempo de os preparar para a semana que vem.
Conto com a vossa colaboração!
:)

6 Comments

  1. Já sabes que o tema que me choca em relação ao parto é a mutilação do períneo…

    EPISIOTOMIA: o meu drama…

    Encontrei um site interessante (a meu ver), em Português, que partilho aqui :
    http://www.bebes.com.pt/episiotomia

    «(…) não há evidencias de que um corte no perineo proteja os músculos pélvicos.
    Outra razão frequentemente citada para a realização de uma episiotomia é a crença de que um rasgão natural cura-se mais lentamente do que um corte instrumental. Isto não é verdade. Um rasgão natural vai recuperar muito mais rapidamente.

    Rasgar é muito mais seguro do que cortar, de acordo com um estudo de 1987 feito por J.M. Thorp e outros médicos publicado na Obstet Gynecol.

    Outra razão para cortar a pele é para permitir que a cabeça do bebé consiga passar durante o parto. Pense na sua pele como um lençol de algodão. Se usar tesouras para cortar, o tecido vai rasgar-se mais facilmente. A última coisa que quer é que um corte na vagina continue a rasgar com a pressão do bebé a nascer, e que acabe por danificar o seu perineo. Use esta analogia para pensar no que acontece à sua pele, e pode acabar por perceber que não quer ou não precisa de uma episiotomia.

    Discuta este tema com o seu obstetra. Como em muitos procedimentos invasivos, as episiotomias podem trazer vários riscos para as mães. Infecções, hemorragias, hematomas e dor pós-parto são apenas alguns dos riscos.

    Outro facto interessante, e que alguns estudos demonstraram é que as mulheres que rasgam naturalmente durante o parto, retornam à actividade sexual mais cedo do que as mulheres “cortadas” pelo médico.»

    “A mulher que se prepara física e emocionalmente para o dia do nascimento, que sente confiança no obstetra e recebe o apoio do marido ou de outra pessoa tem melhores condições de vivenciar o trabalho de parto sem precisar de analgésicos nem outras intervenções, como corte do períneo ou episiotomia.”

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  2. Olá Rita!

    Eu gostaria que desenvolvesses a ideia das casas de parto, suas vantagens, e de que maneira elas poderiam enquadrar-se no SNS (eu acredito muito no SNS e acho que o discurso acerca do parto humanizado deve ser no sentido de o conseguir nesse quadro).

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  3. Rita, são tantas as questões! Acho que esta informação urgente deve chegar a todas as mulheres de Portugal, principalmente àquelas que desconhecem completamente as outras hipóteses, os seus direitos, as outras experiências. Alguém deve levar estas questões além blog. Tu tens carisma, tens o dom da palavra e acima de tudo sabes do que falas – os anos passam e nada muda, alguém tem que iniciar a marcha! O mundo só mudará quando as mulheres assim quiserem, já dizia a minha avó… FORÇA.

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  4. depois de 3 cesarianas (não sei se todas necessárias), questiono-me até que ponto a mãe tem consciência do perigo da espera ou será que a prudência manda “obedecer” às orientações médicas? Tenho dúvidas, tenho medo!!

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  5. Olá rita,
    Escrevo pela primeira vez no teu blog, pelo qual te dou os parabéns! Lindo o teu trabalho..

    Estou grávida de 7 meses pela segunda vez e tenho algumas questões relacionadas com o parto e também com algumas práticas pós-parto:
    – Porque é que em Portugal a maioria dos médicos ficam tão nervosos com a chegada da 40ª semana e se apressam a provocar o parto (senão antes, mas já nem vou por aí, de médicos com férias marcadas e outras inconveniências) qd noutros países a prática é deixar chegar às 42, se o bebé e mãe estão de saúde, alegando o tamanho grande do bebé, por exemplo.
    – Em relação à questão da zélia: Faz de facto diferença esperar que o cordão deixe de pulsar antes de cortar?.. o que é que está implicado aqui?
    – Porque é que os bebés precisam ser aquecidos debaixo de uma lampada? A melhor maneira não seria o contacto pele com pele da mãe? Confesso que esta parece-me ridicula, mas posso estar a ser ignorante..

    Coisas simples, como uma simples ida à casa de banho, durante o trabalho de parto pode-se tornar uma verdadeira batalha/gincana.

    Parece-me que a fase pós-parto tem tanta importância como o parto em si. Não só por vezes não há apoio à amamentação, como muitas vezes são as próprias enfermeiras a incentivar o suplemento.. a ideia que tive com o meu primeiro bebé, é que se o deixasse fora da minha vista por momentos, na primeira oportunidade dar-lhe-iam um biberon..

    É um bocado frustrante, pq como falas num post anterior, aparentemente seria simplesmente seguir as regras da OMS. Fazer uma formação neste sentido.. de fora parece-me bem simples, mas talvez hajam implicações nesta gestão de hospitais e clinicas que o tornem complicado..

    Aqui fica o desabafo, algo inflaccionado pelas hormonas..

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