Zig_simplesmente_Zag

O objectivo desta semana: terminar (leia-se – fazer o acolchoado pespontado à máquina, parte de trás e debrum) de um dos muitos quilts que tenho por terminar.

O escolhido foi este. Começado em Julho do ano passado, foi um dos que ficou à espera. À espera de tempo, à espera de paciência, à espera de oportunidade, à espera da sua vez. É que, ao contrário de alguns “mitos” associados à minha pessoa e ao meu trabalho, eu não sou nenhuma máquina (apesar de fazer quase tudo à máquina!), nem faço quilts atrás uns  dos outros, tipo produção em massa.

O que acontece é que sou realmente uma “patchworker” compulsiva. O que é que isto quer dizer? Gosto de coser à máquina. Gosto de desenhar esquemas nos muitos cadernos que vou coleccionando. Gosto de cortar tecidos. Gosto de misturar padrões. E gosto acima de tudo de fazer. Em vez de apenas imaginar o que gostaria de fazer, ou de admirar os trabalhos alheios, eu gosto mesmo, mesmo é de fazer. Por isso, não é de estranhar que no meu pequeno atelier já se acumulem demasiados patchworks que um dia (espero eu) se transformarão em quilts. Um a Um.

Mas falemos deste, o mais recente :)

O ZigZag não é feito com triângulos, mas sim com rectângulos de tecido, conforme explico aqui.

E os tecidos, da Moda, são de uma colecção que já não encontro em lado nenhum e da qual gostei imenso, a Hello Betty.

O pesponto, feito à máquina, segue o contorno dos zigzags e foi feito com linha de algodão beje.

A cercadura à volta do painel central é feita de triângulos dos mesmos tecidos:

Gosto mesmo de pegar em trabalhos assim, que estavam adormecidos. Lembro-me de quando os comecei e de tudo o que se passou pelo meio :) Nos entretantos, parece que ganham outra vida e outra cara.

Este chama-se simplesmente ZigZag e vai estar disponível para viver com alguém que goste tanto dele quanto eu gostei de o fazer.