2/100 #100diasnoblogue
hoje o dia foi dedicado a fazer aquilo que menos gosto no meu trabalho: acolchoar.
é verdade, assumo-o e já disse aqui inúmeras vezes que se houvesse um serviço de quilting profissional aqui em portugal, que a maioria das minhas mantas iria lá parar.
a verdade é que é um processo moroso, minucioso e de pura técnica, que me tira muito do gozo do improviso e criatividade do patchwork.
tenho aprendido a fazê-lo sempre cada vez melhor, e verdade seja dita, a aprender também a gostar desse processo.
é verdade que para isso também contribui e muito a minha máquina de costura, mas sobre ela falarei noutra altura.
além da máquina – o principal e óbvio elemento para este tipo de acolchoado – a minha lista de fundamentais resume-se a:
- walking foot (já não consigo fazê-lo sem ele)
- uma agulha nova na máquina (acreditem, vale MESMO a pena colocar uma agulha nova cada vez que começam um trabalho de acolchoar à máquina)
- linha de alinhavar (confesso que muitas vezes tento saltar este passo e arrependo-me quase sempre)
- alfinetes compridos e achatados (muitos, muitos, muitos)
- linha de algodão de grossura 50 (quase sempre em tons brancos ou neutros, mas depende muito do trabalho em mãos)
- batting de algodão (a sério, se nunca experimentaram não sabem o que perdem, e não me venham falar de drakalon, que só me dá vontade de fugir!)
este trabalho que tenho em mãos é composto por vários blocos de half-square triangles em forma de estrela:
depois de acertar cada bloco final fiz um pequeno triângulo em cada um dos 4 cantos, para que ao juntá-los o resultado fosse este:
foi uma maneira simpática de usar pequenos restinhos da construção dos blocos e de dar alguma cor àquele espaço branco que aparece na junção dos blocos.
a manta final tem algumas nuances que poderão ver quando estiver toda completa, mas para já posso dizer que o acolchoado será feito à máquina e à mão, tal como fiz nesta, e para está a correr bem…
as junções dos tecidos coloridos têm os acertos de costuras desalinhados de propósito, para evitar que a peça final tenha um ar demasiado geométrico e possa ser mais orgânica.
já fiz todo o acolchoado à máquina, mas ainda falta fazer a parte à mão, que será certamente mais demorada, fazer o debrum, lavar e secar para poder depois fazer a merecida sessão fotográfica.
Vai ficar linda, como de costume.
Fui espreitar os workshops, mas, para este ano, não há ainda nada planeado, pois não?
xi-coração
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já tenho uma nova aula planeada!, será anunciada muito muito em breve ;)
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Olá Rita!
Gosto muito do seu blogs. No segundo semestre pretendo visitar Portugal. Espero dispôr um tempinho para conhecer seu trabalho pessoalmente.
Eu até gosto de acolchoar, desde que o trabalho não seja muito grande. Aqui no Brasil temos uma manta resinada que adere ao tecido, o que facilita o trabalho de quiltar. Não gosto de alinhavar, por isso uso alfinetes de segurança para manter unidos o topo, manta e forro.
Um forte abraço. Sônia Pereira.
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Sonia, obrigada pela partilha :)
Espero que sim, que nos possamos encontrar numa futura vinda a Portugal!
Seja bem-vinda***
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