O fim de semana passou a correr, cheio de encontros, passeios e saídas.
Cá por casa estamos numa dinâmica nova e nunca antes registada: o que é ter um(a) filho(a) único(a)?…
Os três rapazes estão de férias há uma semana com a avó, e ficámos apenas com uma filha.
Já estamos todos cheios de saudades deles, mas esta nova experiência (os mais velhos são gémeos e os mais novos têm 16 meses de diferença, por isso nunca percebemos ao certo o que é ter só um filho…) tem sido muito enriquecedora para o trio familiar que por aqui ficou.
No domingo a feira foi muito agradável.
Pouca gente, é certo que já estão muitas pessoas de férias, e o tempo esteve bom, com vento q.b. para refrescar os ânimos.
As primas juntaram-se a nós e fizemos um picnic no jardim.
Ao fim do dia fomo à FIA, rever amigos dos nosso tempos de feiras de grande escala, e espreitar as coisas bonitas que por lá se fazem…
Agradou-me ver o stand português mais preenchido de gente nova e coisas originais, mas de uma maneira geral são poucas as novidades de produtos e de expositores de um ano para o outro.
Em relação ao patchwork, infelizmente nada de novo…
Um ou dois stands com “mais do mesmo”: quilts com Log Cabins muito bem feitos, mas elaborados com tecidos “tresmalhados” de segunda qualidade alguns, sintéticos a maioria deles, sem “enchimento” ou com drakalon sintético…
Enfim, sinto-me mesmo muito mal em dizer estas palavras, porque estas mulheres fazem trabalhos tecnicamente muito bons, mas que deixam bastante a desejar do ponto de vista estético e da escolha dos materiais…
Encontrei no entanto, uma artesã de cujo trabalho gostei muito: Olga Barradas, que infelizmente não tem website nem portfolio on-line para vos mostrar.
Tinha colchas e painéis elaborados com diversas técnicas – patchwork, appliqué, bordado – muito bonitas e todas em algodão, linho, lãs e linhas orgânicas.
No pavilhão internacional, uma preciosidade mexicana feita com amostras de tecelagem de tecidos, e alguns “casos interessantes” feitos com batiks de bali. Nestes últimos era pena a inclusão de alguns tecidos sintéticos…
Nos stands africanos, sobressaíam os fatos exuberantes das mulheres, feitos com os tecidos mais bonitos que possam imaginar. Todos os anos lhes digo que fariam melhor negócio se trouxessem metros deles para cá vender ;)
A Matilde gostou destas estátuas e teve medo destas.
A FIA continua até dia 13 e é de passagem obrigatória para quem gosta de Artesanato.
Outra sugestão para a semana que começa: a Feira Medieval de Óbidos começa na próxima quinta feira, dia 10. A não perder!
Boa semana :)
eles tb adoram ser filhos únicos, mesmo (ou só) por pouco tempo.
vou à FIA no sábado e estou curiosa com o que encontrarei lá.
bjs
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Concordo contigo em relação ao patchwork tradicional portuguÊs…
Eu até gosto muito do ar “tresmalhado” dos tecidos, sem terem nada a ver uns com os outros, mas quando se vai a mexer neles é uma desilusão…muito sintético:(
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Ahhhh Pó piknic e tal sim sr… Vê lá se nos convidaste p ir c vcs á FIA :P
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Que bela fotografia de mãe e filha…
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Belas descobertas na FIL, tenho de lá ir espreitar ;)
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