into the wild

Uma das coisas boas acerca de ter filhos “crescidos” é sem dúvida o tipo de partilha que se adquire. No nosso caso as músicas e filmes adquirem o papel mais evidente dessa partilha.

Se, por um lado, fico orgulhosa/contente de lhes ter dado a conhecer tanta coisa, ainda mais fico quando são eles a dar a sugestão. Seja ao darem-me a ouvir música que gostam, seja a escolherem filmes para vermos.

O mais recente foi este: Into the Wild.

Um filme poderoso, que me teria passado ao lado se não fossem eles que o foram alugar de propósito para verem comigo, depois de terem visto com os amigos. “Vais gostar,mãe, vais ver…”

Um “american road movie” do séc.XXI, capaz de apelar tanto ao jovem mais rebelde, como a qualquer um de nós, neófitos comodamente instalados na casa dos 30.

Não sou boa a descrever filmes, apesar de ser uma adicta do cinema. Mas sei daquilo que gosto: gosto de filmes de pessoas, de histórias de vida, de sentimentos, de situações que nos fazem repensar e ver a nossa vida com outros olhos. E este é um desses filmes, mas tocante ainda por ter sido inspirado num livro/diário de uma pessoa real. Como nós.

Como se não bastasse, a banda sonora é igualmente fabulosa.

Se ainda não viram, não sabem o que perdem…

Oh it’s a mystery to me.
We have a greed, with which we have agreed…
and you think you have to want more than you need…
until you have it all, you won’t be free.

Society, you’re a crazy breed.
I hope you’re not lonely, without me.

When you want more than you have, you think you need…
and when you think more then you want, your thoughts begin to bleed.
I think I need to find a bigger place…
cause when you have more than you think, you need more space.

Society, you’re a crazy breed.
I hope you’re not lonely, without me.
Society, crazy indeed…
I hope you’re not lonely, without me.

There’s those thinkin’ more or less, less is more,
but if less is more, how you keepin’ score?
It means for every point you make, your level drops.
Kinda like you’re startin’ from the top…
and you can’t do that.

Society, you’re a crazy breed.
I hope you’re not lonely, without me.
Society, crazy indeed…
I hope you’re not lonely, without me
Society, have mercy on me.
I hope you’re not angry, if I disagree.
Society, crazy indeed.
I hope you’re not lonely…
without me.


12 Comments

  1. Que idades tem mesmo? 12? 13? e já escolhem filmes com essa carga?!
    Parabéns, és uma mãe abençoada.
    É um filme que dificilmente vou conseguir rever, pelo menos nos próximos tempos, pela sua força.
    Dora: também chorei.. :)

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  2. Também já vi ! E também foi uma agradável surpresa, que já ando meia conformada que já pouco me encanta e, pimba, toma lá que é para aprender que ainda há histórias que me emocionam e tocam.
    Bom gosto, o dos filhotes.

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  3. Adorei esse filme!!!!!! Chorei baba e ranho, será que fui a única???????? Soube que ele existia num qualquer episódio da Oprah onde ela entrevistava o Sean Penn (realizador). Espero que os meus filhos um dia (7 e 4 hoje) me apresentem coisas boas assim também.

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  4. que bom gosto.
    também já o vi há algum tempo e é daqueles filmes que marcam mesmo. passados dois dias ainda pensava no filme, relembrava alguma palavras e imagens.
    desde que o vi recomendei a uma série de amigos que também gostaram muito.

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