a história do capuchinho vermelho é das mais populares e contadas em todo o mundo.
as primeiras referências ao conto vêm da tradição oral de camponeses franceses do séc. X, que contam a história de uma menina, com um chapéu vermelho, que atravessa a floresta para levar alimentos à sua avó doente, e acaba por ser surpreendida por um lobo que a tenta comer. existem várias variantes, um pouco por toda a europa, onde o antagonista da história é referido como um urso, um ogre ou até mesmo um lobisomem. também há variantes na forma como o capuchinho escapa às suas garras, em algumas versões fá-lo sem qualquer ajuda externa, noutras não resiste e é devorada pelo lobo.
mas será no séc. XVII, pela mão de Charles Perrault, que a história o Capuchinho Vermelho é publicada pela primeira vez, fixando o conto e as suas personagens naquilo que conhecemos até hoje: uma menina com uma capa vermelha, um lobo e uma avó, que está doente.
posteriormente, no séc. XIX, são os irmãos Grimm que reescrevem a história e fixam o seu final. se nas tradições orais, e na própria história escrita por Perrault o final não era muito feliz para as intervenientes, na versão dos irmãos Grimm tanto a capuchinho como a avó são salvas por um caçador/lenhador.
será esta, então, a versão que perdurará até aos nossos dias.
muitas têm sido as versões da história, mais ainda foram as ilustrações, filmes, peças de teatro e desenhos animados feitos a partir dela. até aos dias de hoje, a história do Capuchinho Vermelho é uma das mais contadas em todo o mundo, mesmo que apareçam cada vez mais versões tão alternativas como divertidas, como uma onde o capuchinho é um menino ou outras em que o lobo é medricas e até vegetariano. uma coisa é certa: apesar do carácter sanguinário e assustador da história, ela manteve a sua popularidade e mostrou ser capaz se sobreviver à passagem dos tempos, tornando-se mais pedagógica e amiga das crianças. em muitas das versões mais modernas o lobo não chega a comer a menina e a avó, ou quando o faz o lenhador não precisa de o matar para as salvar.
para mim, sempre foi uma das minhas histórias favoritas. coleciono várias versões diferentes do capuchinho vermelho, e será certamente um dos títulos mais repetidos na biblioteca infantil cá de casa. no Dressing Fairytales foi um dos temas mais usado e mais procurado. no meu stock de tecidos, coleciono vários exemplares ilustrados com a história do capuchinho vermelho, que uso sempre com muita ponderação.
e foi o que fiz nesta nova mini-coleção de livros de patchwork: todos eles são sobre a história do capuchinho vermelho. cada um com ilustrações e estilos diferentes…
um é totalmente a preto e braco, com dois tecidos diferentes da ilustração da história. acompanhei com tecidos brancos e pretos; outro é um tecido divertido, onde o lobo é tudo menos assutador, e usei três cores diferentes do mesmo tecido: laranja, verde e azul; o ultimo usa um dos meus tecidos favoritos do capuchinho vermelho, em ilustrações de estilo clássico, e utilizei todas as cores disponíveis nessa coleção: azul, vermelho, rosa, castanho e branco.
(estão os três disponíveis na loja)