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Hoje foi dia de folga, “privilégio” a que nos damos quando temos de trabalhar durante todo o fim de semana, como será o caso….

Tanto os pais como os mais pequenos tiraram o dia para fazer um pequeno passeio e dar a conhecer o novo elemento da família – o António que nasceu na semana passada.

Claro que sou suspeita, mas asseguro-vos que é um bebé lindo, lindo, lindo. E rechonchudo. E redondinho. E cheiroso como só os bebés sabem ser.

É um lugar comum, mas é verdade: os bebés são uma coisa mágica e maravilhosa, capaz de despertar em nós os mais profundos sentimento de ternura e amor incondicional. Nem mesmo o facto de já ter tido 4, e de a última ter sido um bebé chorão daqueles que passa a maior parte da noite de goela aberta ou a mamar copiosamente, me faz mudar de opinião. Tivera eu mais tempo para passar tempo de qualidade com os meus filhos, e não hesitava em ter o 5º ;)

É verdade que tratar de um bebé é desgastante, leva-nos à exaustão, faz-nos perder noites e noites a fio, mas acreditem, passa tão depressa, mas tão depressa, que faz com que tudo isso seja apenas uma migalha no meio de toda a alegria que é ter um bebé e ver crescer um filho. Eu tenho noção que este também é um tema melindroso, e bem sei que há pais que apenas com um filho ficam à beira de um ataque de nervos com as noites mal dormidas e os dias de trabalho extenuantes, e não é para menos!… Mas também acho que todas as famílias são diferentes, e que muito do desgaste físico e psicológico que sentem nos primeiros anos, se deve a não adoptar medidas que melhoram a qualidade de vida de todos, como por exemplo a amamentação (evita que um pai ou uma mãe extenuados se levante de noite, para preparar um biberon) e o co-spleeping (que evita que a mãe se levante constantemente para dar de mamar ao bebé).

E depois também há aquela coisa, absolutamente verdadeira, de que no segundo filho é tudo muito mais fácil, fluído e intuitivo. Hoje, a falar com a mãe deste bebé, comprovei isso mais uma vez.

Não era a minha intenção alongar-me sobre este tema, mas acho mesmo que é preciso desmistificar algumas coisas, como por exemplo o choro dos bebés, a bem da qualidade de vida e sanidade mental dos pais e mães de bebés pequenos. É preciso não esquecer que os bebés comunicam através do choro, e que muitas vezes a única coisa que querem é colo para se sentirem seguros… e isso, na minha modesta opinião muito pessoal, não tem mal nenhum. E desculpem lá repetir-me: passa num instante. Não tarda somos nós que os queremos ao colo e eles já partiram para descobrir o mundo.

12 Comments

  1. Cada caso é um caso. Admiro imenso quem mais do que um filho. Eu tenho uma filha com 9 anos que não dormiu durante os primeiros 3 anos de vida. Nem de dia nem de noite. Dormia 10 minutos de cada vez. Ao fim de uma semana sentia-me cansada, ao fim de um mês sentia-me muito cansada … e ao fim de três anos estava completamente de rastos. Não consigo esquecer três anos de directas.

    Apesar dessas noites todas não dormidas,tive uma gravidez fabulosa, da qual tenho imensas saudades e um parto natural, sem anestesias que durou pouco mais de 10 minutos.

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  2. è realmente maravilhoso ter bebes …

    Eu vou no segundo. E já agora, uma questão: a minha pequenita de 19 meses dorme comigo desde que viemos da maternidade, era muito chorona, e mamona e prematura e na nossa cama acalmava e mamava e era ótimo.

    Agora, já com 19 meses, depois de se ter desmamado sozinha (ai que triste fiquei), e grande que está, não pára quieta um minuto, torna-se então muito cansativo tê-la ainda na minha cama.

    Sugestões para um desmame de co-sleeping?

    Agradecia muuuiiito ajuda!

    Beijos,

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  3. Vivós bébés! Viva o António!
    Por aqui andamos meio às turras com as noites mas enfim, não me vou descompor aqui em público e dizer que DESESPERO cada vez que tenho que me levantar… hehe Curioso é que tenha ela uma má ou boa noite está sempre sempre bem disposta durante o dia por isso não me posso queixar

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  4. Isto de comentar todas até parece mal. Parece, falta-me a palavra… qualquer coisa parecida com idolatrar, mas não é. A verdade é que passo por aqui todos os dias, também tenho filhos (3), também gosto de patchwork… enfim, as coisas que identificam milhares de portuguesas… pronto! Eu concordo com tudo isso e muito mais. Mónica: eu também vi esse apêndice para cama de casal e adorei. No meu caso teria sido óptimo. No entanto levanta a questão de estarmos sempre viradas para o mesmo lado, pelo que a maminha sacrificada seria sempre a mesma… Eu odeio ouvir os bébés chorar, ou melhor, não gosto que chorem muito. O choro vai-se relativizando à medida que o nº de filhos aumenta (tem de ser). Ai que este blog não é meu! pronto, eu sou a favor de amamentar e do co-sleeping (que nome janota)!

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  5. Passa e rápido demais! Estava aqui a pensar e acho que devias fazer uns workshop’s mas de conversa, com alguns dos temas que apresentas aqui! Mas para isso era preciso tempo não era!!!! Bjos

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  6. pois é! e passa tão depressa que eu ainda tenho um bebé mas já tenho saudades de quando ele era mais bebé ainda :)
    e, aqui entre nós que ninguém nos ouve, acho que a matilde merecia um bebé lá para casa ;)
    bjnhos.

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  7. ah! e já agora queria perguntar… o co-spleeping significa dormir com os pais, certo?
    uma vez vi isto:
    http://www.swiss-miss.com/?s=culla+belly&submit=&cat=
    achei perfeito. (porque da impressão de q o bebé não ficava “viciado” na cama dos pais, sempre ouço falar da dificuldade em tirar os filhos da cama dos pais, etc) Mas eu tenho a impressão de que é só um projecto e não é comercializado.
    O que lhe parece? útil ou só mais um adereço desnecessário?
    Obrigada.

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  8. acho tão bonito o choro dos bebés.
    Às vezes dá vontade de apenas olhar para eles e ficar ouvindo enquanto choram:D:D:D
    Deve ser necessário mta sensibilidade para saber qnd um bebé está a chorar por algum incómodo ou não…
    E acho mesmo bonito uma mulher se dedicar tanto à maternidade. Ter 4 e pensar na possibilidade do 5ª:)

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